sinta sinta sinta sinta!
ah! que pensar!
é pensar só de dentro!
sentir um pouco do vento desesperado que corre raivoso pelo rosto
totalmente, plenamente, completamente
sem o medo do receio
que qualquer conclusão já é sem tempo
e sinta logo que já venta a cinco andares
Nem o agora é instantâneo. Tudo gira em torno da memória. Memória... memória se edita ao passo que se interpreta.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
do movimento próprio
quanto de todaquela metáfora desaforada de cada falador engraçado que me cruza..
não quero nada que venha dessas bocas secas e dessas palavras encaixadas em harmonias duras
tá escondido o que se coloca de si
ah..
dez letras sem gosto de nada! nem de papel nem de tinta
quantas mais ainda saem desses dedos alienados do escrever...
de mim sai: nada
sexta-feira, 29 de julho de 2011
trabalho
que só pensa como uma máquina de escrever pensa
escrevendo vai pensando que nem máquina
não é papel, nem pena, nem máquina
pensa
escrevendo vai pensando que nem máquina
não é papel, nem pena, nem máquina
pensa
sexta-feira, 22 de abril de 2011
praavlas
se pseno que cdaa pvralaa já etsá snicfigiada
tabrahlo, pvoo, crtoe, etsdao, sejutio, invdidíuo, csaa, trcoa, maecrdo, liredbdae, parezr, aomr, sxeo, sxulaieadde
sei que pesnei deamis, praalém de mim
vtloo ao meu self
me dendfeo duqilao que não sou eu
e cdaa pavlara é nvoa praquilo que eu intnvear
se isso não é liuaggenm, que se dusrtaem as plaaravs!
tabrahlo, pvoo, crtoe, etsdao, sejutio, invdidíuo, csaa, trcoa, maecrdo, liredbdae, parezr, aomr, sxeo, sxulaieadde
sei que pesnei deamis, praalém de mim
vtloo ao meu self
me dendfeo duqilao que não sou eu
e cdaa pavlara é nvoa praquilo que eu intnvear
se isso não é liuaggenm, que se dusrtaem as plaaravs!
quinta-feira, 14 de abril de 2011
poesia
já passei tempo demais pensando um verso.desisti. não escrevo mais.
nenhuma poesia
de momento algum
é maior do que a incapacidade de ler.
e logo mais já não haverá poesia nenhuma.
a cada palavra já perdi aquilo que era
recomeç
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
poema do cotidiano
na poesia do cotidiano
cada passo não afunda
não flutua tampouco
e me pergunto:
como se pode caminhar
sem lugar a ser caminhado?
respondo assim
como se chama amor
o que não é ser amado
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
meu bambolê
I
cada palavra é tudo.
meu gato, cachorro.
tudo pode ser tudo.
II
cada cachorro, gato meu.
é tudo palavra.
meu pode ser meu.
III
meu tudo é ser
cada cachorro, palavra!
ser gato pode ser
IV
tudo, gato é cada
cachorro. pode ser
cada palavra, meu, cada
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