A visão é vazia.
Quando ouço, ouço tudo que chega aos meus ouvidos de todos os lados.
Quando sinto, sinto tudo que me toca, não importa a direção.
Quando vejo não. Tenho medo do que vi e não consigo mais ver. Tenho medo daquilo que passou como um vulto e então se escondeu.
Não tenho medo do que não pode ser ouvido, já que não conheço.
Tenho medo apenas do que já vi.
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ResponderExcluirEsse era o post o qual eu queria comentar! Não, eu não vou falar 'Legal seu blog. Passa no meu. Bjs!', até porque eu não tenho um blog. rs
ResponderExcluirEsse post é sensacional. Sem exagero.
Sabe, quando eu era pequena, as pessoas queriam instigar medo por meio da invenção de entidades que eu nunca vi, tipo 'o bicho papão' e o 'homem do saco' ¬¬ Mas era pouco eficiente: eu não tinha medo, desde essa época, do desconhecido. Os maiores medos são mesmo do conhecido, ou mesmo do banal: de ver o que os olhos não querem ver.
Concordo plenamente com o 'tenho medo do que vi e não consigo mais ver'. Minhas maiores frutrações decorrem do fato de com o tempo, com a suposta progressiva maturidade que vem com as responsabilidades, não conseguir mais ver as coisas como eu via há algum tempo. Enxergar nas pessoas coisas as quais enxergava com facilidade há algum tempo.
Sim, a visão é vazia. Mas é interpretada por mentes repletas de pensamentos complexos e lógicas ilógicas. É... Sem dúvida um sentido perigoso!
Beijos!