quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

poema do cotidiano

na poesia do cotidiano
cada passo não afunda
não flutua tampouco
e me pergunto:
como se pode caminhar
sem lugar a ser caminhado?
respondo assim
como se chama amor
o que não é ser amado

Um comentário:

  1. E o que seria da poesia ou do cotidiano sem algumas interrogações?
    O poeta faz o nó na cabeça. Cabe ao leitor desatar o enigma.
    Muito bom o conteúdo poético do seu blog, Thiago!
    Acho corajosas as pessoas que se entregam à poesia e não temem as boas perguntas da vida.
    Eu ainda estou aprendendo a interpretá-las, em forma de poema ou crônica, no meu blog. Esse é o desafio posto pela memória e suas órbitas, seja no tempo ou no espaço.

    Parabéns pelo blog, de novo!

    Abraços,

    Patrícia

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